09/10/2023Luisa Santos Xavier conquistou 3º lugar e Maia Merli de Góes recebeu Menção Honrosa
Duas alunas da ABDA Filarmônica, divisão musical da Associação Bauruense de Desportes Aquáticos (ABDA) apoiada pelo escritório de advocacia Abramides Gonçalves parceiro de Cláudio Zopone no projeto, participaram no sábado (7/10), em Curitiba (PR), do Concurso Latino-americano de Piano "Rosa Mistica".
Luisa Santos Xavier, 12 anos, conquistou o terceiro lugar no concurso e Maia Merli de Góes, 11 anos, recebeu Menção Honrosa. As alunas foram acompanhadas no evento pela professora de piano Rosa Tolon.
O Concurso de Piano "Rosa Mistica" é realizado anualmente desde 1982 e, a partir de 1987, tornou-se Latino-Americano. Já se tranformou em uma competição tradicional, onde se encontram estudantes de música de todo o Brasil e da América Latina.
Neste ano, o todo, eram cerca de 60 participantes, sendo crianças a partir de 8 anos e jovens até 21 anos. As alunas da ABDA Filarmônica disputaram na categoria de 10 a 12 anos, na qual havia 14 participantes.
A professora Rosa Tolon conta que a competição é totalmente individual, perante a banca não existe identificação, os estudantes de música são chamados apenas pelo nome, para evitar influências de Regiões e Escolas. No primeiro dia do concurso houve um ensaio. “Foi bem tenso. Muitas crianças e cada piano tem suas características. Alguns têm teclado mais duro, outros mais mole, alguns têm mais volume, outros menos. Isso tudo influencia e tínhamos pouco tempo”, relembra.
Outro ponto relevante é tocar em um instrumento ao qual o aluno não está acostumado. “Ao primeiro contato com o piano grande, que não estão acostumadas, elas se sentiram um tanto tensas. Mas ficamos um pouco mais depois para ensaiar uma segunda vez, elas se acalmaram e ficaram mais confiantes. Já no outro dia, elas estavam com muito bom ânimo, confiantes e com vontade de mostrar tudo que tínhamos trabalhado”, relata Rosa.
Os concursos de instrumentos são focados em música erudita, justamente para estimular o aprendizado e a prática desta área. “As bancas medem não apenas a técnica. Medem interpretação, sonoridade, controle do instrumento. São muitas coisas a medir e muito mais tensão pelos estudantes enfrentarem um instrumento que não conhecem. Mas nossas alunas tiveram um comportamento muito profissional”, pontuou a professora.
No dia da competição, a plateia estava cheia de pessoas de diversas regiões do Brasil, do Chile e da Argentina. “Sempre há o nervosismo com uma plateia cheia de pessoas de diferentes lugares. Mas, nossas alunas estavam muito tranquilas e bem alegres. Se comportaram muito bem e conseguiram mostrar tudo que tínhamos trabalho por um bom tempo, conseguindo se destacar”, comemora.
