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Parcerias do bem

Parcerias do bem

Fabio Paride Pallotta
Foi celebrada há algumas semanas mais uma Parceria do Bem do Projeto Futuro de Bauru, que atende a mais de mil crianças da cidade em natação e pólo aquático, e o Clube Paineiras do Morumby, da capital paulista, tradicional celeiro de formação de esportistas nessa área. A parceria foi um passo importante na caminhada do Projeto Futuro para conseguir os resultados que farão dele referência no interior de São Paulo e no Brasil. O projeto já conta com o técnico campeão olímpico húngaro Attila Sudar e, agora, com o do Paineiras, Eduardo Ablas, que estarão em permanente contato, uma vez que os atletas de Bauru farão estágios freqüentes em São Paulo e periodicamente os atletas do Paineiras do Morumby estarão em nossa cidade.
Abre-se a oportunidade de conquistas de resultados que incentivarão a adesão de mais parceiros para atender mais crianças e adolescentes do Projeto Futuro. Com a parceria, a cidade de Bauru cada vez mais poderá se firmar como grande centro de treinamento de esportes aquáticos e aprofundar a experiência em operar com a economia criativa, nova modalidade econômica que se expande cada vez mais frente à decadência e falta de fôlego da economia formal tradicional em gerar empregos e renda. Temos que lembrar também que Bauru, além dos esportes aquáticos e do Projeto Futuro, desenvolve projetos no voleibol feminino, no basquete masculino com o Guerrinha e a parceria com a Itabom, no vôlei de base com projetos na cidade do consagrado técnico Bernardinho, além de projetos de futebol com parcerias com o Santos F. C. e as mais variadas escolinhas oferecidas pelo poder público através das secretarias de Esportes e Educação, como judô, ginástica artística e olímpica etc. O poder público se esforça em fazer o máximo pelo esporte, mas os investimentos necessários são muito grandes e necessitam, além das parcerias já existentes e citadas, do envolvimento da sociedade e do poder político em projetos criativos que envolvam todos os partidos para dotar Bauru de um Centro Poliesportivo que reúna todas as modalidades competitivas em um só espaço. Para o futebol de campo, o atletismo e os esportes de quadra, como o basquete, a cidade já conta com um espaço privilegiado que é o complexo esportivo do Noroeste ,com o estádio Alfredo de Castilho e a ?Panela de Pressão? recém-reformada com piso adequado anti-impacto. Com boa vontade, envolvimento de todos, estudo de formulas jurídicas pertinentes, esse complexo esportivo já existente poderia abrigar competições de atletismo como já fez no passado, com muitas glórias para o esporte bauruense.
Lembramos ainda que, apesar da inauguração da piscina da Unesp, muito bem montada, com oito raias de competição, mas semi-olímpica, a cidade não dispõe de uma piscina Olímpica de 50 metros que possa receber eventos aquáticos oficiais em piscinas com dimensão oficial - Olímpica. Só podemos continuar recebendo competições que sejam voltadas para medidas semi-olímpicas (25 metros) e no Pólo Aquático dependeremos sempre da boa vontade dos órgãos oficiais para realizarmos competições oficiais em Bauru. Fica cada vez mais claro que o caminho do esporte é um importante fator de inclusão social, mas necessita de espaços adequados para a sua prática. Vamos estimular as Parcerias do Bem para que esses espaços sejam criados na nossa cidade.
O autor, Fabio Paride Pallotta, é professor de história e colaborador de Opinião.
Fonte: Jornal da Cidade, 13 de março de 2012, pag 02.

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